Profundamente enraizado na cultura de rua de Nova Iorque e nas ideologias do movimento punk, Eddie Borgo, designer de jóias, traz novas perspectivas e novas energias para estes temas estabelecidos. Seu interesse particular reside entre formas ousadas e geométricas da arquitetura moderna, da escultura e energia bruta do pós-punk emotivo da beleza de Siouxsie Sioux e dos Rolling Stones. Seu trabalho segue uma estética limpa, e resulta em uma mistura potente entre a sofisticação e o urbano, traduzindo as contradições essenciais que fazem de Nova Iorque uma cidade tão intensa e excitante.
Veja aqui alguma de suas criações, na versão feminina e masculina.
Já parou pra pensar que a moda pode ser futilidade quando dela somos escravos, mas pode ser arte quando a usamos como forma de expressão? Que a escolha de uma roupa para vestir não precisa se pautar por ela ser ou não tendência, mas por combinar ou não com você? Já parou pra pensar em novas combinações para velhas peças? Já parou pra pensar que tem dias que a gente é criativo e, em outros, alguém já foi criativo por nós, e isso facilita? E que nessas horas você veste a sua admiração por um artista? Já parou pra pensar que o seu guarda-roupas é a sua coleção? Que a moda pode ter tanta inspiração quanto um quadro, uma escultura, uma música, um filme? Que a moda pode ser arte andando por aí? Já parou pra pensar que a moda pode ser uma forma de acentuar sua individualidade, e não de uniformizar pessoas? Já parou pra pensar que moda é, acima de tudo, beleza? Um jeito bonito de viver? É fantasia no meio do cotidiano. É transcender a utilidade da roupa e colocar poesia nela. É a oportunidade de ser novo a cada dia e, ao mesmo tempo, ser mais você. Já parou pra pensar que a moda, como a arte, torna a vida mais suportável? Eu já.
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